O nojo ou repulsa tem sua origem na proteção contra o perigo potencial em substâncias que ingerimos ou que podem nos contaminar, decorrendo daí a tendência a repelir e expulsar. Evolucionistas acreditam que sentir nojo preveniu nossos ancestrais de contrair doenças e se envenenar com substâncias tóxicas sendo portanto um importante mecanismo de sobrevivência e assim selecionado naturalmente.
Algumas classificações do transtorno obsessivo-compulsivo relacionadas ao medo de contaminação e sujeira podem ser compreendidas como desordens desta emoção. Como seres ultra sociais que somos, o nojo evoluiu como uma espécie de emoção social, sendo relacionado com nosso senso de justiça e moralidade. A repulsa a comportamentos tidos como inadequados e danosos ao grupo como, por exemplo, a pedofilia, também se enquadram neste categoria, tendo o nojo como estrutura. Estudos de imagem cerebral descreveram que tanto o nojo biológico quanto o moral, estimularam áreas cerebrais similares, reforçando a associação entre esta emoção e o julgamento moral.